terça-feira, outubro 31, 2006
Os 3 Tugas em Viagem
A viagem para a Rússia começou na quinta-feira, dia 26, de madrugada. Eu, a Drei e a Joana ainda meio incrédulos que iamos mesmo para a Rússia lá fomos ter com a excursão da agência de viagens. Mal chegamos ao autocarro uma boa surpresa: conehcemos logo mais uma Tuga, a Carla, tripeirinha de gema e uma miúda cinco estrelas. A Carla estava acompanhada da Júlia uma amiga alemã, super-divertida e toda loira com uns olhos lindos. E assim passei eu o resto da viagem no meu harém privado a caminho de São Petersburgo.
Quando cheguei ao centro da cidade, e depois de na fronteira terem visto o meu passaporte umas cinco vezes para confirmar que eu era mesmo eu e não alguém disfarçado de eu, percebi logo uma grande diferença em relação à Finlândia: Gente muita gente na rua, cafés por todo lado e neons a brilhar porta sim porta não. Alias, a Nevsky Prospekt em neons deve ser parecida a qualquer uma das ruas de Las Vegas. A andarmos pela rua a pé logo vimos que estavamos numa cidade aonde em qualquer esquina e sem qualquer aviso encontravamos, assim de repente, um palácio ou uma catedral aparecidas assim do nada. À noite tivemos um passeio de Barco pelo Rio Neva e conhecemos mais uma Tuga, a Micaela. Cinco estrelas.
Sexta-Feira foi um dia muito ocupado em programas culturais. Visita ao Hermitage. O museu é brutal mesmo. Enorme. Nas quase quatro horas que lá estivemos deu para ver algumas coisas mas muitas mesmo ficaram por ver. Para se ver aquilo tudo era preciso pelo menos uma semana só no museu. No mesmo espaço encontramos quadros de Da Vinci, Rafaello, Michelangelo, Van Gogh, Picasso, Cezane e o único quadro pintado por Caravaggio. Isto no meio de estátuas e frescos, Ovos Fabergé e Múmias, no meio de salas do Palácio de Inverno com os seus interiores sumptuosos. Um espaço aonde se encontram obras de arte de quase todos os tempos da história da humanidade. E andar pelas salas aonde viveram os Czares. Impressionante.
Seguimos depois para o Palácio da Catarina. Mandado contruir por Catarina, A grande, converteu-se na residencia de verão dos imperadores russos. Aqui não havia quadros nem muitas estatuetas mas havia salas magestosas, sempre decoradas a talha dourada, e a famosa sala do ambar (uma sala toda feita em Ambar) que eu tanto queria ver. Do palácio de verão seguimos para o teatro e fomos ver um ballet no famoso Teatro Mariinsky. Confesso que o ballet não foi nada de mais, e até foi um pouco seca, mas não é todos os dias que se estã no Teatro aonde a Anna Pavlova foi a Primma Ballerina e aonde Nureyev "bailou" inúmeras vezes.
Sabado começou com uma visita guiada de autocarro pela cidade. Parece estranho não termos feito esta visita logo quando chegamos e só a fazermos ao terceiro dia dizem vocês. O problema é que o transito na cidade é tão caótico que só mesmo a um sabado de manhã é que dá para andar de autocarro numa visita destas. Para perceberem, os 20 km que separam o Hermitage do palácio da Catarina demoraram mais de duas horas a serem percorridos. Também com o litro da gasolina a pouco mais que 50 centimos só pode o trânsito ser assim. A visita de autocarro passou por um navio museu da segunda guerra mundial, pela igreja aonde se encontram sepultados Catarina, A grande, a familia de Nicolau II o último e malogrado czar da Rússia, e acabou numa das mais belas catedrais que já alguma vez vi: A catedral do Sangue Derramado ou Ressurreição de Cristo. Contruida por ordem do Czar Alexandre III no sítio aonde o Pai dele foi assassinado. Imponente mesmo. Depois ainda andamos a ver as famosas estações de metro da cidade. São Petersburgo tem o metro mais profundo do mundo com estações a cerca de 80m de profundidade e com plataformas muito bonitas mas estranhas. Parecem bunkers. De referir que os túneis do metro foram construidos mesmo com esse fim, serem bunkers nas guerras mundiais. E no metro por essa razão e pelo medo de ataques terroristas é proibido tirar fotos. E nunca como em qualquer outro lado se nota que a cidade já foi uma cidade soviética. Isto porque no metro existem tipo pontes de controlo e observação dos passageiros.
O dia continuou com um passeio a pé pela cidade aos pontos do livro Crime e Castigo de Dostoyevsky. Com o guia a contar a história do assassinato e a mostrar as casas e locais aonde a acção se passava. Brutal mesmo. Tenho de ler o livro. Continuamos para um jantar típico russo, com muita musica russa e muitos shots de vodka e acabamos a noite numa discoteca russa. Estes gajos sabem mesmo divertir-se.
Domingo foi o dia de regresso ainda com direito a visitar um Bunker da segunda guerra mundial e com uma lição de história sobre a guerra entre a Finlandia e a Rússia. Muito fixe. Ainda bem que fiz esta viagem porque foi simplesmente fenomenal.
PS - As fotos da viagem serão colocadas logo à noite.
Quando cheguei ao centro da cidade, e depois de na fronteira terem visto o meu passaporte umas cinco vezes para confirmar que eu era mesmo eu e não alguém disfarçado de eu, percebi logo uma grande diferença em relação à Finlândia: Gente muita gente na rua, cafés por todo lado e neons a brilhar porta sim porta não. Alias, a Nevsky Prospekt em neons deve ser parecida a qualquer uma das ruas de Las Vegas. A andarmos pela rua a pé logo vimos que estavamos numa cidade aonde em qualquer esquina e sem qualquer aviso encontravamos, assim de repente, um palácio ou uma catedral aparecidas assim do nada. À noite tivemos um passeio de Barco pelo Rio Neva e conhecemos mais uma Tuga, a Micaela. Cinco estrelas.
Sexta-Feira foi um dia muito ocupado em programas culturais. Visita ao Hermitage. O museu é brutal mesmo. Enorme. Nas quase quatro horas que lá estivemos deu para ver algumas coisas mas muitas mesmo ficaram por ver. Para se ver aquilo tudo era preciso pelo menos uma semana só no museu. No mesmo espaço encontramos quadros de Da Vinci, Rafaello, Michelangelo, Van Gogh, Picasso, Cezane e o único quadro pintado por Caravaggio. Isto no meio de estátuas e frescos, Ovos Fabergé e Múmias, no meio de salas do Palácio de Inverno com os seus interiores sumptuosos. Um espaço aonde se encontram obras de arte de quase todos os tempos da história da humanidade. E andar pelas salas aonde viveram os Czares. Impressionante.
Seguimos depois para o Palácio da Catarina. Mandado contruir por Catarina, A grande, converteu-se na residencia de verão dos imperadores russos. Aqui não havia quadros nem muitas estatuetas mas havia salas magestosas, sempre decoradas a talha dourada, e a famosa sala do ambar (uma sala toda feita em Ambar) que eu tanto queria ver. Do palácio de verão seguimos para o teatro e fomos ver um ballet no famoso Teatro Mariinsky. Confesso que o ballet não foi nada de mais, e até foi um pouco seca, mas não é todos os dias que se estã no Teatro aonde a Anna Pavlova foi a Primma Ballerina e aonde Nureyev "bailou" inúmeras vezes.
Sabado começou com uma visita guiada de autocarro pela cidade. Parece estranho não termos feito esta visita logo quando chegamos e só a fazermos ao terceiro dia dizem vocês. O problema é que o transito na cidade é tão caótico que só mesmo a um sabado de manhã é que dá para andar de autocarro numa visita destas. Para perceberem, os 20 km que separam o Hermitage do palácio da Catarina demoraram mais de duas horas a serem percorridos. Também com o litro da gasolina a pouco mais que 50 centimos só pode o trânsito ser assim. A visita de autocarro passou por um navio museu da segunda guerra mundial, pela igreja aonde se encontram sepultados Catarina, A grande, a familia de Nicolau II o último e malogrado czar da Rússia, e acabou numa das mais belas catedrais que já alguma vez vi: A catedral do Sangue Derramado ou Ressurreição de Cristo. Contruida por ordem do Czar Alexandre III no sítio aonde o Pai dele foi assassinado. Imponente mesmo. Depois ainda andamos a ver as famosas estações de metro da cidade. São Petersburgo tem o metro mais profundo do mundo com estações a cerca de 80m de profundidade e com plataformas muito bonitas mas estranhas. Parecem bunkers. De referir que os túneis do metro foram construidos mesmo com esse fim, serem bunkers nas guerras mundiais. E no metro por essa razão e pelo medo de ataques terroristas é proibido tirar fotos. E nunca como em qualquer outro lado se nota que a cidade já foi uma cidade soviética. Isto porque no metro existem tipo pontes de controlo e observação dos passageiros.
O dia continuou com um passeio a pé pela cidade aos pontos do livro Crime e Castigo de Dostoyevsky. Com o guia a contar a história do assassinato e a mostrar as casas e locais aonde a acção se passava. Brutal mesmo. Tenho de ler o livro. Continuamos para um jantar típico russo, com muita musica russa e muitos shots de vodka e acabamos a noite numa discoteca russa. Estes gajos sabem mesmo divertir-se.
Domingo foi o dia de regresso ainda com direito a visitar um Bunker da segunda guerra mundial e com uma lição de história sobre a guerra entre a Finlandia e a Rússia. Muito fixe. Ainda bem que fiz esta viagem porque foi simplesmente fenomenal.
PS - As fotos da viagem serão colocadas logo à noite.
Comments:
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Que tentação... adorava ir a São Petersbourg...a coisa mais próxima que vi foi o Nureyev a bailar, em Lisboa era eu muito muito pequena :)
Realmente é de fazer inveja a qqr um... até ao mais desinteressados...
Quero conhecer tb!!!
Sempre podemos ir todos "os amigos do Tiago", e tu fazes de Guia... LOL
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Quero conhecer tb!!!
Sempre podemos ir todos "os amigos do Tiago", e tu fazes de Guia... LOL
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