terça-feira, outubro 31, 2006
São Petersburgo em fotos
PS- Colocar o rato sobre as fotos para parar o slide show e clicar sobre uma foto para a ampliar.
Os 3 Tugas em Viagem
A viagem para a Rússia começou na quinta-feira, dia 26, de madrugada. Eu, a Drei e a Joana ainda meio incrédulos que iamos mesmo para a Rússia lá fomos ter com a excursão da agência de viagens. Mal chegamos ao autocarro uma boa surpresa: conehcemos logo mais uma Tuga, a Carla, tripeirinha de gema e uma miúda cinco estrelas. A Carla estava acompanhada da Júlia uma amiga alemã, super-divertida e toda loira com uns olhos lindos. E assim passei eu o resto da viagem no meu harém privado a caminho de São Petersburgo.
Quando cheguei ao centro da cidade, e depois de na fronteira terem visto o meu passaporte umas cinco vezes para confirmar que eu era mesmo eu e não alguém disfarçado de eu, percebi logo uma grande diferença em relação à Finlândia: Gente muita gente na rua, cafés por todo lado e neons a brilhar porta sim porta não. Alias, a Nevsky Prospekt em neons deve ser parecida a qualquer uma das ruas de Las Vegas. A andarmos pela rua a pé logo vimos que estavamos numa cidade aonde em qualquer esquina e sem qualquer aviso encontravamos, assim de repente, um palácio ou uma catedral aparecidas assim do nada. À noite tivemos um passeio de Barco pelo Rio Neva e conhecemos mais uma Tuga, a Micaela. Cinco estrelas.
Sexta-Feira foi um dia muito ocupado em programas culturais. Visita ao Hermitage. O museu é brutal mesmo. Enorme. Nas quase quatro horas que lá estivemos deu para ver algumas coisas mas muitas mesmo ficaram por ver. Para se ver aquilo tudo era preciso pelo menos uma semana só no museu. No mesmo espaço encontramos quadros de Da Vinci, Rafaello, Michelangelo, Van Gogh, Picasso, Cezane e o único quadro pintado por Caravaggio. Isto no meio de estátuas e frescos, Ovos Fabergé e Múmias, no meio de salas do Palácio de Inverno com os seus interiores sumptuosos. Um espaço aonde se encontram obras de arte de quase todos os tempos da história da humanidade. E andar pelas salas aonde viveram os Czares. Impressionante.
Seguimos depois para o Palácio da Catarina. Mandado contruir por Catarina, A grande, converteu-se na residencia de verão dos imperadores russos. Aqui não havia quadros nem muitas estatuetas mas havia salas magestosas, sempre decoradas a talha dourada, e a famosa sala do ambar (uma sala toda feita em Ambar) que eu tanto queria ver. Do palácio de verão seguimos para o teatro e fomos ver um ballet no famoso Teatro Mariinsky. Confesso que o ballet não foi nada de mais, e até foi um pouco seca, mas não é todos os dias que se estã no Teatro aonde a Anna Pavlova foi a Primma Ballerina e aonde Nureyev "bailou" inúmeras vezes.
Sabado começou com uma visita guiada de autocarro pela cidade. Parece estranho não termos feito esta visita logo quando chegamos e só a fazermos ao terceiro dia dizem vocês. O problema é que o transito na cidade é tão caótico que só mesmo a um sabado de manhã é que dá para andar de autocarro numa visita destas. Para perceberem, os 20 km que separam o Hermitage do palácio da Catarina demoraram mais de duas horas a serem percorridos. Também com o litro da gasolina a pouco mais que 50 centimos só pode o trânsito ser assim. A visita de autocarro passou por um navio museu da segunda guerra mundial, pela igreja aonde se encontram sepultados Catarina, A grande, a familia de Nicolau II o último e malogrado czar da Rússia, e acabou numa das mais belas catedrais que já alguma vez vi: A catedral do Sangue Derramado ou Ressurreição de Cristo. Contruida por ordem do Czar Alexandre III no sítio aonde o Pai dele foi assassinado. Imponente mesmo. Depois ainda andamos a ver as famosas estações de metro da cidade. São Petersburgo tem o metro mais profundo do mundo com estações a cerca de 80m de profundidade e com plataformas muito bonitas mas estranhas. Parecem bunkers. De referir que os túneis do metro foram construidos mesmo com esse fim, serem bunkers nas guerras mundiais. E no metro por essa razão e pelo medo de ataques terroristas é proibido tirar fotos. E nunca como em qualquer outro lado se nota que a cidade já foi uma cidade soviética. Isto porque no metro existem tipo pontes de controlo e observação dos passageiros.
O dia continuou com um passeio a pé pela cidade aos pontos do livro Crime e Castigo de Dostoyevsky. Com o guia a contar a história do assassinato e a mostrar as casas e locais aonde a acção se passava. Brutal mesmo. Tenho de ler o livro. Continuamos para um jantar típico russo, com muita musica russa e muitos shots de vodka e acabamos a noite numa discoteca russa. Estes gajos sabem mesmo divertir-se.
Domingo foi o dia de regresso ainda com direito a visitar um Bunker da segunda guerra mundial e com uma lição de história sobre a guerra entre a Finlandia e a Rússia. Muito fixe. Ainda bem que fiz esta viagem porque foi simplesmente fenomenal.
PS - As fotos da viagem serão colocadas logo à noite.
Quando cheguei ao centro da cidade, e depois de na fronteira terem visto o meu passaporte umas cinco vezes para confirmar que eu era mesmo eu e não alguém disfarçado de eu, percebi logo uma grande diferença em relação à Finlândia: Gente muita gente na rua, cafés por todo lado e neons a brilhar porta sim porta não. Alias, a Nevsky Prospekt em neons deve ser parecida a qualquer uma das ruas de Las Vegas. A andarmos pela rua a pé logo vimos que estavamos numa cidade aonde em qualquer esquina e sem qualquer aviso encontravamos, assim de repente, um palácio ou uma catedral aparecidas assim do nada. À noite tivemos um passeio de Barco pelo Rio Neva e conhecemos mais uma Tuga, a Micaela. Cinco estrelas.
Sexta-Feira foi um dia muito ocupado em programas culturais. Visita ao Hermitage. O museu é brutal mesmo. Enorme. Nas quase quatro horas que lá estivemos deu para ver algumas coisas mas muitas mesmo ficaram por ver. Para se ver aquilo tudo era preciso pelo menos uma semana só no museu. No mesmo espaço encontramos quadros de Da Vinci, Rafaello, Michelangelo, Van Gogh, Picasso, Cezane e o único quadro pintado por Caravaggio. Isto no meio de estátuas e frescos, Ovos Fabergé e Múmias, no meio de salas do Palácio de Inverno com os seus interiores sumptuosos. Um espaço aonde se encontram obras de arte de quase todos os tempos da história da humanidade. E andar pelas salas aonde viveram os Czares. Impressionante.
Seguimos depois para o Palácio da Catarina. Mandado contruir por Catarina, A grande, converteu-se na residencia de verão dos imperadores russos. Aqui não havia quadros nem muitas estatuetas mas havia salas magestosas, sempre decoradas a talha dourada, e a famosa sala do ambar (uma sala toda feita em Ambar) que eu tanto queria ver. Do palácio de verão seguimos para o teatro e fomos ver um ballet no famoso Teatro Mariinsky. Confesso que o ballet não foi nada de mais, e até foi um pouco seca, mas não é todos os dias que se estã no Teatro aonde a Anna Pavlova foi a Primma Ballerina e aonde Nureyev "bailou" inúmeras vezes.
Sabado começou com uma visita guiada de autocarro pela cidade. Parece estranho não termos feito esta visita logo quando chegamos e só a fazermos ao terceiro dia dizem vocês. O problema é que o transito na cidade é tão caótico que só mesmo a um sabado de manhã é que dá para andar de autocarro numa visita destas. Para perceberem, os 20 km que separam o Hermitage do palácio da Catarina demoraram mais de duas horas a serem percorridos. Também com o litro da gasolina a pouco mais que 50 centimos só pode o trânsito ser assim. A visita de autocarro passou por um navio museu da segunda guerra mundial, pela igreja aonde se encontram sepultados Catarina, A grande, a familia de Nicolau II o último e malogrado czar da Rússia, e acabou numa das mais belas catedrais que já alguma vez vi: A catedral do Sangue Derramado ou Ressurreição de Cristo. Contruida por ordem do Czar Alexandre III no sítio aonde o Pai dele foi assassinado. Imponente mesmo. Depois ainda andamos a ver as famosas estações de metro da cidade. São Petersburgo tem o metro mais profundo do mundo com estações a cerca de 80m de profundidade e com plataformas muito bonitas mas estranhas. Parecem bunkers. De referir que os túneis do metro foram construidos mesmo com esse fim, serem bunkers nas guerras mundiais. E no metro por essa razão e pelo medo de ataques terroristas é proibido tirar fotos. E nunca como em qualquer outro lado se nota que a cidade já foi uma cidade soviética. Isto porque no metro existem tipo pontes de controlo e observação dos passageiros.
O dia continuou com um passeio a pé pela cidade aos pontos do livro Crime e Castigo de Dostoyevsky. Com o guia a contar a história do assassinato e a mostrar as casas e locais aonde a acção se passava. Brutal mesmo. Tenho de ler o livro. Continuamos para um jantar típico russo, com muita musica russa e muitos shots de vodka e acabamos a noite numa discoteca russa. Estes gajos sabem mesmo divertir-se.
Domingo foi o dia de regresso ainda com direito a visitar um Bunker da segunda guerra mundial e com uma lição de história sobre a guerra entre a Finlandia e a Rússia. Muito fixe. Ainda bem que fiz esta viagem porque foi simplesmente fenomenal.
PS - As fotos da viagem serão colocadas logo à noite.
São Petersburgo
Estive na Rússia. Em São Petersburgo que é como quem diz Санкт-Петербу́рг. Foi das viagens que mais ansiosamente aguardei desde que cheguei aqui à Terra do Pai Natal. Ir à Rússia e visitar uma cidade emblemática da epoca dos Czars. Só posso dizer que foi simplesmente fenomenal e que adorei a cidade.
Санкт-Петербу́рг é uma cidade muito grande (cerca de duas vezes maior que New York) e com muita coisa para se ver. Cidade de palácios e catedrais. De canais e das pontes sobre o rio Neva é concerteza uma das cidades mais bonitas que eu já visitei.
Санкт-Петербу́рг foi fundada por Pedro, O grande em 1703 e foi desde logo instituida como Capital da Rússia Imperial. O Tsar sabia da importancia da cidade como uma ligação ao golfo da Finlândia e como ponto de navegação para o mar báltico e daí para o resto da Europa. O nome da cidade não resulta do nome do seu fundador. São Petersburgo foi chamada assim em honra a São Pedro e por analogia se São Pedro guarda as portas do céu a cidade iria guardar as Portas para o mundo. Como capital do império Russo, e cidade aonde residiam os Tsars, a cultura e arte floresceu aqui mais do que em qualquer outra cidade do império. O resultado disto são as catedrais e palácios espalhados por toda a cidade. Sendo que um desses palácios, o Palácio de Inverno, foi sendo construido para albergar a coleção de arte privada dos Tsars e que hoje em dia faz parte do Hermitage, o segundo maior museu do mundo.
Санкт-Петербу́рг é uma cidade muito grande (cerca de duas vezes maior que New York) e com muita coisa para se ver. Cidade de palácios e catedrais. De canais e das pontes sobre o rio Neva é concerteza uma das cidades mais bonitas que eu já visitei.
Санкт-Петербу́рг foi fundada por Pedro, O grande em 1703 e foi desde logo instituida como Capital da Rússia Imperial. O Tsar sabia da importancia da cidade como uma ligação ao golfo da Finlândia e como ponto de navegação para o mar báltico e daí para o resto da Europa. O nome da cidade não resulta do nome do seu fundador. São Petersburgo foi chamada assim em honra a São Pedro e por analogia se São Pedro guarda as portas do céu a cidade iria guardar as Portas para o mundo. Como capital do império Russo, e cidade aonde residiam os Tsars, a cultura e arte floresceu aqui mais do que em qualquer outra cidade do império. O resultado disto são as catedrais e palácios espalhados por toda a cidade. Sendo que um desses palácios, o Palácio de Inverno, foi sendo construido para albergar a coleção de arte privada dos Tsars e que hoje em dia faz parte do Hermitage, o segundo maior museu do mundo.
sexta-feira, outubro 27, 2006
Winter Palace
Neste momento estou num computador do palacio de inverno em S. Petersburgo. Nao tenho palavras para descrever este palacio, o museu nem tao pouco para descrever a cidade. Chamar a isto fabuloso e pouco. Ou como diz a minha mae, de tao bonito que e ate mete nojo. Porque eu nunca vi nada assim. Estou simplesmente pasmo!
segunda-feira, outubro 23, 2006
A caminho de casa.
Afinal ainda vou por mais um post hoje. São algumas fotografias que tirei a caminho de casa. Andar de bicicleta com neve é mesmo cinco estrelas!!!!
The next stop is... Please mind the gap between the posts in the bolg
Durante esta semana, e até ao próximo dia 30 de Outubro, não devo conseguir escrever muito aqui no blogue. Mas depois eu prometo por aqui as fotos de uma da cidade mais bonita que há aqui perto. Quem adivinhar qual será ganha um prémio LOL
Parto para essa cidade quinta-feira com a Drei@Helsinki e a Joana@Copenhagen(ex-kuopio!!). Tou mega ansioso mesmo por uma das aventuras mais esperadas desde que aqui cheguei. Vai ser o máximo!!!!
Parto para essa cidade quinta-feira com a Drei@Helsinki e a Joana@Copenhagen(ex-kuopio!!). Tou mega ansioso mesmo por uma das aventuras mais esperadas desde que aqui cheguei. Vai ser o máximo!!!!
domingo, outubro 22, 2006
Quando acordei...
... mesmo à pouco olhei pela janela e vi a paisagem nas fotos abaixo. Está a never fortemente e já está tudo branquinho. Lindo.
Bate leve, levemente
como quem chama por mim
será chuva, será gente
gente não é certamente
e a chuva não bate assim
Fui ver... era um ovário (private joke!), mas não era mesmo muita neve!
como quem chama por mim
será chuva, será gente
gente não é certamente
e a chuva não bate assim
Fui ver... era um ovário (private joke!), mas não era mesmo muita neve!
sábado, outubro 21, 2006
Ciclos de Vida
Uma das coisas que se observa, com uma claridade impressionante, aqui na Finlândia é o ciclo da natureza. Quando aqui cheguei encontrei uma cidade coberta de gelo com a natureza completamente morta. Não se via plantas, flores, folhas nas árvores nada. Havia apenas um grande manto branco a cobrir tudo. Por outro lado, não se via quase ninguém na rua a passear por causa do frio. Era uma cidade bonita mas, as vezes, parecia uma cidade fantasma.
Com a chegada da primavera, e o desaparecer da neve em finais de Maio, a natureza renasceu, cheia de vigor, com uma rapidez impressionante. De um momento para o outro havia verde por todo lado. E um verde com tanto brilho como eu nunca vi antes. Árvores renascidas, flores desabrochadas e muita cor. As pessoas e os animais renasciam de uma letargia de inverno com a própria natureza. Gente por todo lado, sorrisos, vozes na conversa, boa disposição. Um mundo e uma cidade diferente cheia de luz e de cor. Tanta luz que se chegou a ter 24h de luz solar por dia.
Em meados do verão (leia-se Agosto) começou outra vez a escurecer e a ficar mais frio. Em Setembro começou-se a notar cores novas nas árvores. Vermelho, amarelo, castanho, púrpura são cores abundantes no que é chamado de Suomi Ruskea. Um espectáculo impressionante que vem avisar que o frio está quase a chegar. O engraçado é que não só a natureza sente isso mas as pessoas também o sentem. Desde que voltamos a ter noite que eu comecei a sentir que o verão estava a acabar. Que o frio ia começar a chegar e que tinha que me preparar. A natureza é impressionante avisa-nos disso e ajuda-nos com essa preparação. E isso sente-se. As cores à nossa volta e o desaparecer das flores e das folhas da árvores ajudam ao processo. A natureza a morrer e com isso a levar os animais a sentirem que é tempo de reclusão. É impressionante.
Agora estamos no pico do Outono. As árvores já não têm folhas, as flores desapareceram, a relva começa a estar coberta de branco e as ruas da cidade começam a ter poucas pessoas durante a tarde. O frio convida a ficar em casa ou dentro de um qualquer café ou bar. Já neva e durante a noite as temperaturas já chegam a rondar os nove graus negativos. A noite já é maior que o dia. Mas ainda vai ficar pior. Mais umas semanas e quase não haverá luz do sol. Mas no meio disto tudo a natureza vai-nos ajudando a saber lidar com estas mudanças e prepara-nos para o que está para vir.
E nunca antes tinha sentido este papel tão intenso e impressionante da natureza.
Com a chegada da primavera, e o desaparecer da neve em finais de Maio, a natureza renasceu, cheia de vigor, com uma rapidez impressionante. De um momento para o outro havia verde por todo lado. E um verde com tanto brilho como eu nunca vi antes. Árvores renascidas, flores desabrochadas e muita cor. As pessoas e os animais renasciam de uma letargia de inverno com a própria natureza. Gente por todo lado, sorrisos, vozes na conversa, boa disposição. Um mundo e uma cidade diferente cheia de luz e de cor. Tanta luz que se chegou a ter 24h de luz solar por dia.
Em meados do verão (leia-se Agosto) começou outra vez a escurecer e a ficar mais frio. Em Setembro começou-se a notar cores novas nas árvores. Vermelho, amarelo, castanho, púrpura são cores abundantes no que é chamado de Suomi Ruskea. Um espectáculo impressionante que vem avisar que o frio está quase a chegar. O engraçado é que não só a natureza sente isso mas as pessoas também o sentem. Desde que voltamos a ter noite que eu comecei a sentir que o verão estava a acabar. Que o frio ia começar a chegar e que tinha que me preparar. A natureza é impressionante avisa-nos disso e ajuda-nos com essa preparação. E isso sente-se. As cores à nossa volta e o desaparecer das flores e das folhas da árvores ajudam ao processo. A natureza a morrer e com isso a levar os animais a sentirem que é tempo de reclusão. É impressionante.
Agora estamos no pico do Outono. As árvores já não têm folhas, as flores desapareceram, a relva começa a estar coberta de branco e as ruas da cidade começam a ter poucas pessoas durante a tarde. O frio convida a ficar em casa ou dentro de um qualquer café ou bar. Já neva e durante a noite as temperaturas já chegam a rondar os nove graus negativos. A noite já é maior que o dia. Mas ainda vai ficar pior. Mais umas semanas e quase não haverá luz do sol. Mas no meio disto tudo a natureza vai-nos ajudando a saber lidar com estas mudanças e prepara-nos para o que está para vir.
E nunca antes tinha sentido este papel tão intenso e impressionante da natureza.
sexta-feira, outubro 20, 2006
Divagações - A Carreira de Investigador em Portugal: uma realidade (quase) virtual.
Depois de uma análise pelos vários sites de emprego científico em Portugal a primeira coisa que salta à vista é a total inexistência de anúncios para posições de investigadores juniores e séniores contratados pelos próprios institutos de investigação científica. Ao invés disso, são apenas anunciadas bolsas (de investigação, doutoramento, pós-doutoramento!). É claro que esta realidade reflecte a inexistência de contratação de investigadores por parte dos institutos científicos ficando assim a investigação em Portugal assente maioritariamente em bolseiros de investigação.
Se bem que as bolsas de investigação (nomeadamente as de doutoramento e posdoc) possam ser muito úteis durante a formação de um investigador, a não criação de lugares de investigadores, pelos institutos de investigacao, é uma realidade preocupante. À falta deste tipo de posições em Portugal, os cientistas portugueses vêem-se obrigados muitas vezes a sair para o estrangeiro aonde são contratados com todos os benefícios de um contracto laboral (não existentes no regime de bolsas). Esta opção faz com que Portugal perca o dinheiro investido na formação dos referidos investigadores, que acabam por ir desenvolver a ciência e tecnologia noutros países, deixando Portugal sem as suas mentes mais capazes. Por outro lado, a outra opção é sair da investigacao académica para as empresas de biotecnologia e farmacêuticas. Embora esta opção possa até ser desejável para desenvolver o tecido empresarial biotecnológico é preciso ter em conta que a investigacao académica é o que permite, na grande maioria dos casos, avanços cinéticos que podem ser depois aplicados à industria. Uma terceira opção será conseguir um contracto de docência com uma universidade e ao mesmo tempo fazer investigacao. Esta opção leva a que muitas vezes se tenha bons investigadores a dar aulas mas que acabam por ser maus professores porque pura e simplesmente só dão aulas para poderem fazer docência, sem qualquer motivação na carreira de docência per se. O problema inverso também acaba por surgir: bons professores que acabam por ter que fazer alguma investigarão mas que não têm muito interesse nessa área surgindo. Estas duas vertentes culminam sempre com a baixa produtividade científica portuguesa ora porque se perde tempo de investigação para a docência ora porque a aptidão para a docência é superior à aptidão para a investigação.
Sem a criação de posições de investigadores contratados, em que os institutos de investigação passem a ter o seu próprio quadro de investigadores, a ciência em Portugal estará sempre condenada a ser realizada por bolseiros, sem contractos de trabalho e sem protecções laborais, o que leva a um baixo nível de produção científica. O que se repara em que em qualquer instituto cientifico, em países com um sólido desenvolvimento tecnológico, é a existência de pessoal de investigação contratado para realizar apenas investigação. E esses institutos são geridos como empresas no que diz respeito ao seu pessoal. Criam estabilidade de postos científicos e conseguem assim, mais facilmente, cativar os bons investigadores e desenvolver a ciência e tecnologia. É verdade que existem os apoios à inserção de mestres e doutorados em empresas, lançados pela FCT, mas é para empresas. E isto é pouco, muito pouco, e falta todo um tecido para consolidar a investigação académica.
Em suma, um bom número de bolsas de doutoramento e pós-doutoramento são desejáveis para apostar na formação dos investigadores mas só não chega. E enquanto não for criada a carreira de investigação, com investigadores contratados pelos institutos de investigação separados da carreira de docência, será sempre muito difícil travar a fuga dos nossos investigadores e por consequência desenvolver verdadeiramente a ciência e a biotecnologia em Portugal. É preciso começar a tratar os institutos de investigação como entidades de gestão empresarial, que embora sem fins lucrativos, possam ser encarados como empresas no que diz respeito à sua forca trabalhadora.
Se bem que as bolsas de investigação (nomeadamente as de doutoramento e posdoc) possam ser muito úteis durante a formação de um investigador, a não criação de lugares de investigadores, pelos institutos de investigacao, é uma realidade preocupante. À falta deste tipo de posições em Portugal, os cientistas portugueses vêem-se obrigados muitas vezes a sair para o estrangeiro aonde são contratados com todos os benefícios de um contracto laboral (não existentes no regime de bolsas). Esta opção faz com que Portugal perca o dinheiro investido na formação dos referidos investigadores, que acabam por ir desenvolver a ciência e tecnologia noutros países, deixando Portugal sem as suas mentes mais capazes. Por outro lado, a outra opção é sair da investigacao académica para as empresas de biotecnologia e farmacêuticas. Embora esta opção possa até ser desejável para desenvolver o tecido empresarial biotecnológico é preciso ter em conta que a investigacao académica é o que permite, na grande maioria dos casos, avanços cinéticos que podem ser depois aplicados à industria. Uma terceira opção será conseguir um contracto de docência com uma universidade e ao mesmo tempo fazer investigacao. Esta opção leva a que muitas vezes se tenha bons investigadores a dar aulas mas que acabam por ser maus professores porque pura e simplesmente só dão aulas para poderem fazer docência, sem qualquer motivação na carreira de docência per se. O problema inverso também acaba por surgir: bons professores que acabam por ter que fazer alguma investigarão mas que não têm muito interesse nessa área surgindo. Estas duas vertentes culminam sempre com a baixa produtividade científica portuguesa ora porque se perde tempo de investigação para a docência ora porque a aptidão para a docência é superior à aptidão para a investigação.
Sem a criação de posições de investigadores contratados, em que os institutos de investigação passem a ter o seu próprio quadro de investigadores, a ciência em Portugal estará sempre condenada a ser realizada por bolseiros, sem contractos de trabalho e sem protecções laborais, o que leva a um baixo nível de produção científica. O que se repara em que em qualquer instituto cientifico, em países com um sólido desenvolvimento tecnológico, é a existência de pessoal de investigação contratado para realizar apenas investigação. E esses institutos são geridos como empresas no que diz respeito ao seu pessoal. Criam estabilidade de postos científicos e conseguem assim, mais facilmente, cativar os bons investigadores e desenvolver a ciência e tecnologia. É verdade que existem os apoios à inserção de mestres e doutorados em empresas, lançados pela FCT, mas é para empresas. E isto é pouco, muito pouco, e falta todo um tecido para consolidar a investigação académica.
Em suma, um bom número de bolsas de doutoramento e pós-doutoramento são desejáveis para apostar na formação dos investigadores mas só não chega. E enquanto não for criada a carreira de investigação, com investigadores contratados pelos institutos de investigação separados da carreira de docência, será sempre muito difícil travar a fuga dos nossos investigadores e por consequência desenvolver verdadeiramente a ciência e a biotecnologia em Portugal. É preciso começar a tratar os institutos de investigação como entidades de gestão empresarial, que embora sem fins lucrativos, possam ser encarados como empresas no que diz respeito à sua forca trabalhadora.
quinta-feira, outubro 19, 2006
Já Neva
Hoje de manhã quando acordei e espreitei à janela estava a rua e as arvores cobertas de branco. E estava a nevar. Não muito forte mas a nevar. Está oficialmente aberta a epoca de neve aqui em Oulu. E as temperaturas continuam a baixar...
quarta-feira, outubro 18, 2006
Depois da Tempestade...
vem a bonança. O dia hoje, se bem que cheio de trabalho, foi calmo e sem incidentes! E também sem nada de mais para contar até agora.
Apenas um pormenor: esta semana já deve nevar por aqui. A temperatura máxima prevista para amanhã, por exemplo, serão três graus negativos! Que calor. Mas assim com o frio e ceu limpo espero pelo menos ver mais umas auroras boreais.
Já agora obrigado pelos comentários de apoio no post anterior.
Apenas um pormenor: esta semana já deve nevar por aqui. A temperatura máxima prevista para amanhã, por exemplo, serão três graus negativos! Que calor. Mas assim com o frio e ceu limpo espero pelo menos ver mais umas auroras boreais.
Já agora obrigado pelos comentários de apoio no post anterior.
terça-feira, outubro 17, 2006
Então continuação de muito bom dia
E para continuar este dia que começou bem, fui almoçar e queimei céu da boca. Agora parece que tenho a pele a descolar no céu da boca. Que mais me irá acontecer hoje. Quando sair do work só sei que vou tentar ter muito cuidado a ir para casa. E quando chegar a casa vou deixar-me estar quietinho à espera que este dia passe. Quais sextas-feiras 13 qual quê!!!
Começar o Dia
Não poderia haver melhor forma de começar o dia como a que eu tive: dar um granda tombo de bicicleta, no caminho para a empresa, ficar com os joelhos magoados e as calças todas sujas e rasgadas. E como se o tombo já não bastasse tinha de ter sido mesmo em cima de uma grande poça de água que era para eu ficar todo fresquinho.
Foi um começo de dia fantastico, humpf.
Foi um começo de dia fantastico, humpf.
segunda-feira, outubro 16, 2006
Emoções ao Rubro
Decidi partilhar aqui este cartoon sobre as esmoções na Finlândia. Este cartoon foi tirado do Blog Lusofin, do qual faço parte, e que tenta relatar um pouco da vida dos Portugueses expatriados neste país do pai natal.
Como podem ver os finlandeses são um poço de emoções! Se bem que acho que nos últimos anos têm vindo a mostrar um pouco mais aquilo que sentem.
sexta-feira, outubro 13, 2006
Black Friday.
Tremam, tenham medo, muito medo! Hoje é sexta-feira 13.
A crença de que sexta-feira dia 13 é um dia de azar, muito provavelmente, preende-se com o facto de 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, ter sido a noite em que os cavaleiros da Ordem dos Templários foram dizimados (presos e assassinados de forma brutal) por ordem de Filipe IV de França, que decretou a ilegalidade desta ordem (provavelmente por se sentir ameaçado pelo poder dos Templários).
No entanto, a superstição à volta do número 13 teve origem em eventos acontecidos muito antes da noite da queda dos Templários. Na cultura ociendetal, 13 é considerado um número de azar. Era o número de pessoas à mesa na última ceia e duas dessas pessoas (Jesus Cristo e Judas) morreram pouco depois. Muitos crêm que Jesus cristo foi morto numa sexta-feira 13.
Na escandinávia existem duas lendas que associam 13 a um número de azar. Diz a lenda que Friga, a deusa do amor e da beleza, aquando da conversão das tribos nórdicas ao cristianismo, transformou-se numa bruxa e teve de se exilar no alto de uma montanha. No alto do seu refúgio, Friga, passou a reunir-se com mais 11 bruxas e com o Diabo (13 pessoas no total) todas as sextas-feiras para assim poderem rogar pragas sob toda a humanidade. De referir que sexta-feira em sueco é Friadag. A segunda lenda da mitologia nórdica conta que estavam 12 Deuses a cear em Valha, a morada dos deuses nórdicos, quando o espirito do mal, Loki, apareceu e matou um dos deuses. Deste episódio surgiu a crença que convidar 13 pessoas para um jantar é má sorte na certa.
À fobia ao número 13 dá-se o nome de Trisquaidequafobia e a fobia às Sexta-Feiras 13 tem o nome de Parasquavedequatriafobia.
No entanto, a superstição à volta do número 13 teve origem em eventos acontecidos muito antes da noite da queda dos Templários. Na cultura ociendetal, 13 é considerado um número de azar. Era o número de pessoas à mesa na última ceia e duas dessas pessoas (Jesus Cristo e Judas) morreram pouco depois. Muitos crêm que Jesus cristo foi morto numa sexta-feira 13.
Na escandinávia existem duas lendas que associam 13 a um número de azar. Diz a lenda que Friga, a deusa do amor e da beleza, aquando da conversão das tribos nórdicas ao cristianismo, transformou-se numa bruxa e teve de se exilar no alto de uma montanha. No alto do seu refúgio, Friga, passou a reunir-se com mais 11 bruxas e com o Diabo (13 pessoas no total) todas as sextas-feiras para assim poderem rogar pragas sob toda a humanidade. De referir que sexta-feira em sueco é Friadag. A segunda lenda da mitologia nórdica conta que estavam 12 Deuses a cear em Valha, a morada dos deuses nórdicos, quando o espirito do mal, Loki, apareceu e matou um dos deuses. Deste episódio surgiu a crença que convidar 13 pessoas para um jantar é má sorte na certa.
À fobia ao número 13 dá-se o nome de Trisquaidequafobia e a fobia às Sexta-Feiras 13 tem o nome de Parasquavedequatriafobia.
Mas nem tudo é mau para o número 13. Na Índia, por exemplo, 13 é um número religioso muito apreciado e os pagodes Hindus têm, normalmente, 13 estátuas de Buda. Mesmo nos Estados Unidos o número 13 é bastante apreciado: 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a federação norte-americana; o lema latino da Federação, E pluribus unum tem 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.
Espirito Tuga.
Ontem a noite, no Onnela, encontrei os três tugas que já tinha conhecido há 15 dias nesse mesmo sítio. Conversa vem, conversa vai e começamos a falar de como o Onnela é um dos poucos sítios "cool" para sair nesta cidade e que, dizia eu, só é chato ter de pagar 10 euros para lá entrar (sem direito a bebidas, claro!). Quando digo isto diz-me o Nuno:
- Nós arranjamos a solução perfeita. Quando se entra aqui eles dão um ticket depois de se pagar a entrada.
Ao que eu respondi:
- Sim. E nunca percebi o porque de darem esse ticket já que ele não serve para nada.
Foi então que me disse o Nuno:
- Serve, sim. Nós quando viemos cá a primeira vez pagamos a entrada e recebemos o ticket e guardamo-lo. Agora sempre que vimos cá, no meio da confusão conseguimos escapar à caixa registadora da entrada, e usamos sempre o mesmo ticket como comprovativo de que pagamos a entrada. Assim conseguimos entrar sempre à borla.
Sinceramente, esta nunca me teria passado pela cabeça. E isto funciona sempre disse-me ele porque os finlandeses acreditam sempre nas pessoas. Eu acho é que nunca passaria pela cabeça de um finlandes um esquema deste género. Claro que por estas e por outras a Finlândia tem o nível de desenvolvimento que tem e Portugal está aonde está. Mas achei esta estória deliciosa, confesso. O espirito tuga em Oulu.
- Nós arranjamos a solução perfeita. Quando se entra aqui eles dão um ticket depois de se pagar a entrada.
Ao que eu respondi:
- Sim. E nunca percebi o porque de darem esse ticket já que ele não serve para nada.
Foi então que me disse o Nuno:
- Serve, sim. Nós quando viemos cá a primeira vez pagamos a entrada e recebemos o ticket e guardamo-lo. Agora sempre que vimos cá, no meio da confusão conseguimos escapar à caixa registadora da entrada, e usamos sempre o mesmo ticket como comprovativo de que pagamos a entrada. Assim conseguimos entrar sempre à borla.
Sinceramente, esta nunca me teria passado pela cabeça. E isto funciona sempre disse-me ele porque os finlandeses acreditam sempre nas pessoas. Eu acho é que nunca passaria pela cabeça de um finlandes um esquema deste género. Claro que por estas e por outras a Finlândia tem o nível de desenvolvimento que tem e Portugal está aonde está. Mas achei esta estória deliciosa, confesso. O espirito tuga em Oulu.
quinta-feira, outubro 12, 2006
Na Cama, No Chão.
Como estou a estas lindas horas a trabalhar (aqui são 4:30 da manhã) e tou num pequeno intervalo, vim aqui escrever as minhas mágoas.
Estava eu, a noite passada, a domir tranquila e confirtavelmente (!!!!) na minha cama quando, assim de repente, acordei com a cama a partir. Pois é, a minha cama partiu! Nada de que me surpreenda, já que a desde o primeiro dia que dormi naquela cama que achava que ela iria partir. Só me admiro como é que durou quase oito meses. Sim, a cama que tenho aqui é uma boa m****, super pequena e eu sempre achei que lhe faltavam umas quantas porcas e parafusos. Que saudades da minha cama grande em Lisboa... Bem agora, que nem cama tenho, vou andar o próximo mês e meio a dormir no colchão no chão!
E não acredito que já só falta mês e meio para voltar. O tempo aqui passou muito rápido. Agora, de volta ao trabalho que tenho Baccilus Subtilis à minha espera.
Estava eu, a noite passada, a domir tranquila e confirtavelmente (!!!!) na minha cama quando, assim de repente, acordei com a cama a partir. Pois é, a minha cama partiu! Nada de que me surpreenda, já que a desde o primeiro dia que dormi naquela cama que achava que ela iria partir. Só me admiro como é que durou quase oito meses. Sim, a cama que tenho aqui é uma boa m****, super pequena e eu sempre achei que lhe faltavam umas quantas porcas e parafusos. Que saudades da minha cama grande em Lisboa... Bem agora, que nem cama tenho, vou andar o próximo mês e meio a dormir no colchão no chão!
E não acredito que já só falta mês e meio para voltar. O tempo aqui passou muito rápido. Agora, de volta ao trabalho que tenho Baccilus Subtilis à minha espera.
terça-feira, outubro 10, 2006
Matemática
Recebi à pouco por email uma curiosidade matemática engraçada:
1. Quantas vezes por semana te apetece comer chocolate?(deve ser um número maior que 0 vezes e menos de 10 vezes).
2. Multiplica este número por 2 (para ser par).
3. Soma 5.
4. Multiplica o resultado por 50 - Vou esperar que ponhas a calculadora a
funcionar.
5. Se fizeste anos em 2006 soma 1756. Se ainda não fizeste anos soma
1755.
6. Agora subtrai o ano em que nasceste (número de quatro dígitos).
O resultado é um número de três dígitos. O primeiro dígito é o número de
vezes que te apetece comer chocolate por semana. Os dois números seguintes são a tua idade. Este pequeno "truque" matemático só funciona para o ano de 2006.
1. Quantas vezes por semana te apetece comer chocolate?(deve ser um número maior que 0 vezes e menos de 10 vezes).
2. Multiplica este número por 2 (para ser par).
3. Soma 5.
4. Multiplica o resultado por 50 - Vou esperar que ponhas a calculadora a
funcionar.
5. Se fizeste anos em 2006 soma 1756. Se ainda não fizeste anos soma
1755.
6. Agora subtrai o ano em que nasceste (número de quatro dígitos).
O resultado é um número de três dígitos. O primeiro dígito é o número de
vezes que te apetece comer chocolate por semana. Os dois números seguintes são a tua idade. Este pequeno "truque" matemático só funciona para o ano de 2006.
sexta-feira, outubro 06, 2006
The Hell Boss
O site do filme The Devil Wears Prada permite, ao utilizador, criar a sua própria versão do chefe dos infernos.
Eu criei a versão da fotografia que aparece em baixo.
Faz-vos lembrar alguém?! No site a versão que criei tem som o que a torna ainda mais parecida com alguém-cujo-nome-não-deve-ser-pronunciado. E ja agora reparem bem num promenor da imagem... I am Bad!!!!
Pesquisas
Hoje, ao andar pelo site meter, reparei em coisas engraçadas sobre o tipo de pesquisas que fazem no google e como algumas pessoas, que não me conhecem, vieram parar a este blogue.
Fiquei surpreso pela quantidade de pessoas que pequisam no google pelas palavras "ondachoque" e "grupo ondachoque". E vêm dar ao meu blogue porque aqui há uns meses fiz um post com essa palavra.
Mas alem de onda choque há outras pesquisas divertidas (pelo menos entre as últimas 100 visitas a este blogue). Senão vejamos:
- "Rena Terra".
- "tiago pais", eu acho que seria sobre pessoas chamadas Tiago Pais mas foram dar com Tiago País! E viva as questões semânticas.
- "estrelas fluorescentes onde comprar", é a pesquisa que mais achei piada.
- "aventuras no natal", depois de ver as 30 primeiras páginas para tentar ver o link para este blogue desisti, o que quer dizer que alguém se deu ao trabalho de ver ainda mais páginas dessa pesquisa. Se alguém tiver paciência e encontrar a página que me diga.
- "pai NATA jogos", tb não sei em que página da pesquisa aparece o link para aqui.
- "pintar pai natal", porque tenho as palavras pai natal e pintar o cabelo no mesmo post!
- "pai natal outro país" , (Google! ou seja, tudo o que tem pai natal ao meu blogue vem dar.
- "fazer cascol em tricot", os post da mama carneiro cachecois a trazerem visitantes ao meu blogue.
- "Capa da resvita terra", ok este não é bom pk só foi dar ao meu blogue pq tb escrevi resvita num post em vez de revista. Mas pelos vistos até os erros ortográficos trazem pessoas aqui.
- "terra do Pai Natal", esta é óbvia.
E viva o Site Meter.
quinta-feira, outubro 05, 2006
Isto de morar...
... num terceiro andar, sem elevador, quando se está lixado das costas é f*****.
As minhas costas...
...voltaram a dar de si. Já ontem a noite senti algumas dores na zona lombar das costas e hoje de manhã quando acordei estava pior. É a minha hérnia a lembrar-me que existe. Uma bela m****. Há um ano que não me davam estas dores. O ano passado, por volta desta altura, tive um ataque de dores lombares que me fez ficar quase sem andar durante uns dias e a ter de apanhar umas injecções para me passar o problema. Desta vez não parece ser tão sério pois consigo mexer-me bem mas doi-me quando faço alguns gestos específicos. De resto, é apenas um certo mal-estar que me lembra que tenho que ter cuidado. Nada de grave e que uns analgésicos e anti-inflamatórios não façam passar.
quarta-feira, outubro 04, 2006
São 21:00h...
... e eu ainda estou a trabalhar. Bem para dizer a verdade até nem é muito mau. Hoje só vim trabalhar as sete da tarde e era suposto ficar ate as sete da manhã mas como as celulas não cresceram daqui a uma horita já vou sair da empresa. Nada de especial estes dias mas qdo tiver mais inspirado escrevo mais um pouco. Este post foi mesmo porque o meu Pai me disse "Já desde seguda que não escreves nada. Andas bem?!" Agora que ele vê o mu blogue se passam mais de dois dias sem eu escrever tá logo a reclamar. Papa eu gosto muito que leias o que eu escrevo mas nem sempre há inspiracão para esrever... Agora quero ver é os teus comentários no meu blogue :)
segunda-feira, outubro 02, 2006
Momentos VI
The Weekend
O fim-de-semana foi simplesmente fenomenal. Muitas actividades, muita conversa e muito descanso. Só posso dizer que tenho uma chefe simplesmente cinco estrelas.
Sexta-feira chegamos à casa de campo e estivemos a jantar, conversar e a fazer jogos de lógica e sempre ao pé do fogo da lareira. Uma noite estilo em família, muito bom.
Sabado, foi o dia de irmos andar para a floresta, apanhar cogumelos e berries (e depois preparar os cogumelos para uma salada ao jantar), de comer Makkara (salsichas finlandesas) feitas ao fogo num abrigo na montanha, dia de sauna, de jardinagem e muitas actividades. No domingo dia de relax mas também de algumas actividades na casa-de-campo. Foi simplesmente um fim-de-semana campestre e fenomenal. Só foi mesmo pena não ter visto os ursos. E foi o fim-de-semana em que acordei mais cedo desde que aqui cheguei. Tanto no sabado como no domingo as 8:30 da matina ja estava a pé!!! E soube mesmo bem andar nú entre a sauna e a casa, de noite, com a temperatura a rondar os 2C, é revigorante.
A weekend to remember. Absolutely fabulous. Lots of activities, good conversations and relaxing, relaxing and relaxing. We went hiking, mushroom and berries picking, we ate makkara on the fire in a shelter in the mountain and we did lots of logic games. We did some country errands and, of course, the typical Finnish sauna and being almost naked outside after the sauna. I loved this weekend. Thank you Pirkko for inviting me me and Andreia to this outstanding weekend.
Sexta-feira chegamos à casa de campo e estivemos a jantar, conversar e a fazer jogos de lógica e sempre ao pé do fogo da lareira. Uma noite estilo em família, muito bom.
Sabado, foi o dia de irmos andar para a floresta, apanhar cogumelos e berries (e depois preparar os cogumelos para uma salada ao jantar), de comer Makkara (salsichas finlandesas) feitas ao fogo num abrigo na montanha, dia de sauna, de jardinagem e muitas actividades. No domingo dia de relax mas também de algumas actividades na casa-de-campo. Foi simplesmente um fim-de-semana campestre e fenomenal. Só foi mesmo pena não ter visto os ursos. E foi o fim-de-semana em que acordei mais cedo desde que aqui cheguei. Tanto no sabado como no domingo as 8:30 da matina ja estava a pé!!! E soube mesmo bem andar nú entre a sauna e a casa, de noite, com a temperatura a rondar os 2C, é revigorante.
A weekend to remember. Absolutely fabulous. Lots of activities, good conversations and relaxing, relaxing and relaxing. We went hiking, mushroom and berries picking, we ate makkara on the fire in a shelter in the mountain and we did lots of logic games. We did some country errands and, of course, the typical Finnish sauna and being almost naked outside after the sauna. I loved this weekend. Thank you Pirkko for inviting me me and Andreia to this outstanding weekend.